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Ninguém é filho do poema universal
nem pai do seu rebanho
de versos.
Nocturno dos sentidos
ó cão
de muitos anos
que justiça arrastas na coleira,
a cegueira de deus
a bengala da cólera dos humanos?
[...]
Armando Silva Carvalho
in Hífen n.º6, Porto, Fevereiro de 1991
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